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terça-feira, 8 de março de 2011

A entrada da AGCO no mercado de colheitadeiras de cana-de-açúcar, previsto para 2010

Entre as 22 empresas do Grupo AGCO, a colheitadeira deve ficar sob o chapéu da Valtra. Embora a Massey Fergusson também esteja na disputa pelo lançamento, a tradição da empresa no setor sucroalcooleiro a coloca como bandeira estrategicamente mais forte.

No segmento de tratores a participação da empresa abrange cerca de 70% das usinas. André Carioba, vice-presidente sênior da AGCO diz que a escolha ainda não foi feita, mas sinaliza a decisão. "Dentro do grupo vamos comercializar dentro da marca que foi mais oportuna".

A Valtra entrou no mercado de colheitadeiras em outubro de 2007 e hoje apresenta 2% de participação do mercado. As projeções da companhia apontam para uma venda da ordem de 100 unidades em 2008 e 250 no próximo ano. "Esperamos atingir de 8% a 9% do mercado", destaca Leandro Marsili, diretor de marketing da Valtra.

O executivo admite que com o lançamento previsto para daqui dois anos a empresa pode perder um importante momento de expansão, mas afirma que é o tempo necessário para oferecer um produto com diferencial. "Não existe no mercado hoje similar ao que estamos produzindo", diz.

Mesmo pertencendo a uma empresa do mesmo grupo Fábio Piltcher, diretor de marketing da Massey, afirma que vê a Valtra como uma concorrente na corrida pelo lançamento da colheitadeira de cana. "Também estamos desenvolvendo um produto diferenciado", destaca.

Com o mercado de tratores consolidado, detendo quase 60% de participação no Brasil, a entrada da AGCO em colheitadeiras também é movida pelo aumento da mecanização da cultura que só no estado de São Paulo aumentou de 305 para 40% em um ano e meio. A demanda é motivada pela antecipação de 2021 para 2014 da proibição da queima da palha da cana.

A expectativa de Carioba é de que a colheitadeira de cana, independente da marca na qual for lançada, leve o grupo a atingir 25% de participação na cultura. O executivo revela ainda que se o mercado permanecer aquecido a AGCO poderá construir uma nova fábrica para a máquina. "Com a demanda crescente pode ser mais fácil uma nova planta que ampliar alguma já existente".

O investimento ainda não foi definido e outra alternativa seria ampliar uma das unidades já existente no País, possivelmente a planta da Valtra em Mogi da Cruzes, em São Paulo. "Mogi é um lugar que está próximo da maioria dos clientes", destaca Coriola.

No primeiro ano de produção as vendas deverão atender apenas a demanda interna, mas com o ganho de escala a intenção é lançar o Brasil como centro de competência em cana-de-açúcar, exportando as peças para outras regiões atendidas pelo grupo.


Fonte: DCI Online


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